(...) Moço me de um beijo de mel.
Aquelas estradas, aqueles prédios e céus tão distantes
Aquele carro vermelho, é vermelho?
Aquelas crianças no parque, preto, branco, azul e amarelo, que eu vejo e você não!
A espuma transparente, o aparente
A esquina é uma parábola, incoerente
A minha cabeça é uma reta inexistente, cheia de falhas
O sufoco, me sufoca
O cabelo dele é feio
O meu quarto também é!
Venho vindo, e deito debaixo de um coqueiro
Vai e o coco cai em mim, e eu que caio no coco.
Vendo assim não agüento, tanta gente falando ao mesmo tempo!
Vende pra mim um beijo?
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