quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Incoerente..

(...) Moço me de um beijo de mel.

Aquelas estradas, aqueles prédios e céus tão distantes
Aquele carro vermelho, é vermelho?
Aquelas crianças no parque, preto, branco, azul e amarelo, que eu vejo e você não!

A espuma transparente, o aparente
A esquina é uma parábola, incoerente
A minha cabeça é uma reta inexistente, cheia de falhas

O sufoco, me sufoca
O cabelo dele é feio
O meu quarto também é!

Venho vindo, e deito debaixo de um coqueiro
Vai e o coco cai em mim, e eu que caio no coco.
Vendo assim não agüento, tanta gente falando ao mesmo tempo!
Vende pra mim um beijo?

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