sexta-feira, 10 de abril de 2009

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Pinga pena nessa garganta
Tomando seu gole
Barato preço baixo
Riso falsificado, medo de olhar
Soldado maluco armado, cantarolando
O som dos beatos
Super herói fantástico, me salva

Hoje acordei tão triste,
Hoje não posso ser seu brinquedo de papel

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Um dia se vai
Num vale de inocente você se encontra
Agitado como as brisas do meu cigarro

Seria pela miopia que você me vê
Seria como o passado incandescente

Apareceu um moço e trajado como forte
Ele se vem com um escudo na mão
Sua armadura de papelão
Que papelão que você fez
Todos olharam de riram de você
Levante a cabeça me joga esse borrão
Que eu escrevo as letras,
Pra você numa canção

Essa melodia que eu fiz é tão simples assim
É tão fácil de ouvir, é tão fácil de ouvir.

Negra cor poeira

Veja só que anjos negros pálidos
Apreciem o seu rosto gritando na estação
A velhice que sustenta, pra enganar o bobo

A morena soa de lábios, jura eterno amor
Abraço adocicado pingado, pingado de dor
junto a nós poeira, vai sacudindo, não sai feliz
Vira pó, e tudo começa pelo fim

Veja só que anjos negros pálidos
Apreciem o seu rosto gritando na estação
A velhice que sustenta, pra enganar o bobo

Fita no cabelo rosto de mulher
Sabe lá os segredos que todo mundo quer
Não seja assim tão bobo, pois ela vai matar
Todos aqueles sonhos que eu não sei contar
Fica, mais um pouco mais, diga pra que eu possa te olhar

Veja só que anjos negros pálidos
Apreciem o seu rosto gritando na estação
A velhice que sustenta, pra enganar o bobo