quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

2013

Resolvi retomar os posts hoje, sem motivo e sem muitas inspirações, talvez isso seja culpa da hora que escolhi pra fazer isso, são exatamente 1:51 da manha. Como minha vida não está lá seus movimentos, eu mereço um desconto.

Devo organizar os planos para 2013, isso logicamente depois do carnaval!

Ótimo carnaval pra todos!
Aí vai uma dica de maquiagem - Capricha no Glitter!



terça-feira, 7 de setembro de 2010

sábado, 5 de setembro de 2009

Vida de fundo

Vida ria vida chora
Lá na casa do Bahia
Quando a gente não se meche
de boresta todo dia

Vai subindo vai ventando
Lá no 5ª tem andar
Jure jure pai do santo
Você aqui vai ficar

Se fumaça é proibido
Se juízo tem promessa
Corre corre vagabundo
Não se vá com tanta pressa

Adiante o meu querido
Pois lá na quinta feira
A vida é uma cilada
Só de festa, brincadeira

Dei psiu, para o mendigo
Dei bla blá, de vicio
A historia comumente
A mentira não te digo

Só de festa vive o santo
De memória vive o homem
Passear com sorte
Agradecer, amém

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Embebida

Quem ver o seu rumo passando passar
passarinho tem

A historia da vida demora
Vira memória e vem

Chegando passando
Jurando, avisando
To sem nenhum tem
Que mostra o minguado
Me diga que a vida é sem ninguém

Fitava querida
Bendita menina
Me diga
Nos braços de um qualquer

Que quando ela deita e rola
Menina me enrola
Sorrisinho tem
Piscada de noite na praça
A graça desdém

Se casa
Não acha a taça de quem
manguaça que tem

Preciso de uma cachaça
Para vê o meu trem

Parada perdida
Semi-mendiga
Sem um amor
Sem braços, mulher





segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Se “foi” ontem ou amanha.

Gravado na memória
Dia santo, festa no botequim
Abre alas pra festa do fogo
Ajude a passar todos todos
Na multidão...

Garrafas pro alto
Anjos que acordam
Tira a camisa do violão
Batuque o som do pandeiro
Atrás de janeiro
Não é março..

Queridas de preto e branco
Pois a mocinha
Da memória
O frio que espanta
O som que balança
Que meu amor vai passar (...)

sábado, 8 de agosto de 2009

Pintas Rosa

Lábia vermelha
Caminha no asfalto
Abre alas pro mestre mago
Mágico fantástico

Pintas Rosa acordou
Estréia da noite
Boneca de vidro quebrou
ioioio

Alegre pitoresco som
As luzes vermelhas
A grande vergonha
A mulher que dançava
Desajuizada de dom

Pintas Rosa pelas ruas
Grande troça
Viveu nua
Pintas as rosas na rua

A platéia aplaudia
A mulher que dançava
Desajuizada de dom

Ah que tardou a raiar
Ah que grande espetáculo, vai dar

Para senhorita.

O escândalo violento trás o desejo da senhora perdida
Assoalhos de escora, que deixam cair a estatua tua
Não mais pura, de impura, pura verdade, não mente
Sair do mais depressa, lugar
Cair na mais tua cidade,
Saudade, fingir escapar
Com o pensamento longe
Mesmo atônito
Com pressa faz banalizar, o qualquer beijo
Com gosto de praia,
Saudade, não faz escapar
Com gosto de frio
Sacode sal,
Do teu pensamento longe
Pois tu es mulher
E ele é homem
E outro é homem também
E tu é mulher.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Visita só

Eita vidinha embaralhada, primeiro diz que sim, depois diz que não
Vida de provérbios açor irados
Basta levantar da cama, isso que faço bem na tardinha, que começa quebrança
De um lado pro outro o vento salta, olhando de cima xinga, levanta a ventania de baixo
Parados todos, de pares, partes de mim,
Olham pros lados, e o resto olha pra o alto
De cima, visto da vista, bem alegre, só fantasia
De baixo, visito e visto
De lado viria ventania, não vem mais, só de baixo
De cima visto, é visto de cima
E de baixo, calado, fala baixo
Xodó.

04/08/09 23:43

Pois bem, as linhas incertas parecem macarrão enrolados no garfo, tenha juízo, meu pobre e doce pixote, quero o bem de todos nessa situação de formigueiro, opiniões alheias eu peço, mas é para tentar sondar o que sente tua cabeça, pois já até consigo controlar o ser impulsivo que há em mim, isso mesmo, até chamo de vitória dos grandes e queridos tempos ruins. Hoje, a noite passou flutuando, o leve êxtase da noite, e céu nublado, acabo por finalizar com a grande partida das horas em larga escala, amanha o dia talvez seja longo.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Pautado

Escrevo uma carta pra ti senhora, escrevo em língua corrida, armada e desiludida
Faço de mim uma grande aparição do mundo dos apaixonados
Faço o diabo pintar rosas coloridas, para alegrar os passos da senhora
Fujo das lembranças que trago da minha vida
Só pra ter no rosto o sorriso pra te dar
O meu beijo se tornou tão amassado, ressacado
Faço linhas tortas quando escrevo, é que quando penso em ti senhora
Meu pensamento enlouquece, ele vibra
Acontece comigo o que não talvez aconteceu contigo
Por isso até entendo, a não compreensão
Pois mulher dói ter que te ver com outro
Dói notar teu pensamento em outro
Quando parecia ser bom, agora é angustiante
É meu bem, as coisas são tão endoidecidas
Que explodem quando o tempo parece parar
Finalmente a bebedeira passou, o sossego da noite desvairou,
E to cansada de escrever mais.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

coisinha de gente feia...

Ansiosa, ansiosa tanto, que minha barriga até dói, meu sorriso hoje ta tão de papel, sabe quando a pessoa vê uma criança com um brinquedo, e logo em seguida ela larga para ver aquele que chamou mais a atenção dela, agora imagine ver isso em gente grande, imagine uma lágrima e uma vontade de gritar, agora só é misturar tudo e fazer a massa do pão.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Antes mesmo

jure amor meu me perdoar
acharei um par das meias
e lhe emprestar
minhas lindas conversas
juro te comoverão
não fique desatento
preste bem atenção
a atração
foi na grande falha
parei, não vale enganar
acharei um par das meias
e lhe emprestar
meu amor estava mesmo na solidão
grande foi meu coração
a traição
foi grande falha
não foi só um amar
foi aquele todo poder de despertar
ai, como é ver essa situação
ver você atento na solidão
dói mesmo te confessar
pois meu bem
deveria ter dito antes sem atrasar
antes mesmo de trair
mesmo antes de sucumbir
fugir
sumir
agir
resistir
cair
eu morri...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

com riso..

Escancara o riso
Bonito
Acorda feliz
Levanta
Tum Tum Tum
Bate na porta
Já está aberta
E ele já chegou
Aperta num abraço forte
Bonito moço forte
Blá blá blá
Conversa besta lá fora
Fora de conversa, sorriso...

domingo, 5 de julho de 2009

$$$$$$$$

Já no café, as horas não demoram..
Rumo à infantaria para um objetivo, com compromisso de reunir tudo que podemos (dinheiro), com minhas belas amigas, a causa é nobre (viajar), e não adianta imaginar como estamos arrumando o dinheiro, bom não é isso que você está pensando, não estamos vendendo nosso corpo.


Decidindo o destino das 3 garrafas.

%+%= 0

Mas um trágico que duvido
Mas é mais porque vivo sem voz
Esperando a noticia chegar
E escancarar, todo pecado
Tudo é chão, sem beira
Solidão é tarde de mais, tudo batido
Junto e acordar de um sonho
Acorde sujo.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

0/0

Pinga pena nessa garganta
Tomando seu gole
Barato preço baixo
Riso falsificado, medo de olhar
Soldado maluco armado, cantarolando
O som dos beatos
Super herói fantástico, me salva

Hoje acordei tão triste,
Hoje não posso ser seu brinquedo de papel

_________________________


Um dia se vai
Num vale de inocente você se encontra
Agitado como as brisas do meu cigarro

Seria pela miopia que você me vê
Seria como o passado incandescente

Apareceu um moço e trajado como forte
Ele se vem com um escudo na mão
Sua armadura de papelão
Que papelão que você fez
Todos olharam de riram de você
Levante a cabeça me joga esse borrão
Que eu escrevo as letras,
Pra você numa canção

Essa melodia que eu fiz é tão simples assim
É tão fácil de ouvir, é tão fácil de ouvir.

Negra cor poeira

Veja só que anjos negros pálidos
Apreciem o seu rosto gritando na estação
A velhice que sustenta, pra enganar o bobo

A morena soa de lábios, jura eterno amor
Abraço adocicado pingado, pingado de dor
junto a nós poeira, vai sacudindo, não sai feliz
Vira pó, e tudo começa pelo fim

Veja só que anjos negros pálidos
Apreciem o seu rosto gritando na estação
A velhice que sustenta, pra enganar o bobo

Fita no cabelo rosto de mulher
Sabe lá os segredos que todo mundo quer
Não seja assim tão bobo, pois ela vai matar
Todos aqueles sonhos que eu não sei contar
Fica, mais um pouco mais, diga pra que eu possa te olhar

Veja só que anjos negros pálidos
Apreciem o seu rosto gritando na estação
A velhice que sustenta, pra enganar o bobo

sábado, 7 de março de 2009

Aroma de café

Bela Isabel jovem como uma criança
Se perdeu com lábia do vigarista
Se jogou na maré alta de lagrimas
Prenderam-lhe no hospício de tolos
E tudo que lembro é do
Aroma de café

Vida ingrata
Vida sem graça
Pisaram bem forte meu bem
Riram da minha dor
Se eles são simples amor? é essa duvida mata

Perdida me encontro sem você
Apenas mentiras, língua amarga, minha vida, bela vivida

Coragem das coisas,
Riso de papel, piso na tua boca, com o gosto amargo de café

sábado, 21 de fevereiro de 2009

tentativa I

Amora
Amor hora, na hora do jantar, ela ficou
Amarela
Amar ela seria bom, com
Coração
Cor ação
Cor na camisa
Corte na camisa
Corte costura
Colorido, unida cor
Furta cor
Fruta de cor
Fugiu, foi embora a amora, na hora do amor.
Quando te conheci, nada veio a sugir nada de esperança nada de saudade, quando te conheci, e você veio de novo, não tinha também nada de tanta vontade, digo porque quando te vi no outro dia de novo, eu sorrir me alegrei, e deitada la perto de você, nada mais teve importancia, nada de nada, só você, só você, se você quiser eu to aqui, eu to aqui, vestida, pra quando o carnaval vir..

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Nova poesia

Eu que não sei viver sem ter você
A moça mais bonita, da rua
Me fez olhar, imaginar como ela é

certo dia me veio, caminhando na estrada
O sorriso mais perfeito, meu Deus não me tire daqui

Seria reinventada, a nova poesia
De um jeito sonhador, e o vento não passará

Numa certa noite,
Minha pequena trás um punhado de sorte
Pra não entristecer os vagabundos
Que andam doido de amor

Certo dia me veio, caminhando na estrada
O sorriso mais perfeito, meu Deus não me tire daqui

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

sem nexo

Um dia eu acordei
Um dia criei, criei, e criei
Me roubaram as esmolas
Me jogaram na puta historia
Me iludiram com papinhos melancólicos
Nos acharam todos psicóticos
Me apropriei de um único sentido
Está ai todo erro perdido
Nada de rima certa me interessa
Escrevo tudo, e creio nessa merda de conversa
Apreciei um tal moço, eu dizia: como é grosso
Ele me apertou a mão, talvez tenha dado todo seu coração
Que coração é este, tão escondido, tão retorcido
Ele sofreu, igual a eu
Igual a mim que choro de saudade de não poder ter que vir,
Queria eu ser mais um poeta pra terminar como toda essa
De princesa e tendo um final feliz

seria rima..

O bendito Benedito
Faz surgir, o mal escrito
O mal falado o mal criado
O tagarela, o que gosta de estela
Que gosta de serafim, que fugiu com Yasmim
Casada ela colocou um par de gaia, no corno do marido dela..
Ai coitado morreu de morte morrida
Surgiu mais um em cena, vai a safadeza de novo

Ohh praeira trás de novo aquela alegria, faz surgir a melodia, que não encontro mais
Oh trás o juízo dessa mulher, ela não se conserta, ela não conserta..

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009




Os porquês me assolam, a piedade me conquista, não sou e nunca serei brutal com a minha dor, ela me faz sentir-me mais gente, é áspero em preto e branco, batidas no nevoeiro me assombram, me abandonam, e param de me enxergar, cristais tão cinzentos me trazem mudanças, observo tudo através deles, e olha que obvio,eles pensam me fazer de sapato, só pensam, eles o mal..
Laisly brito escreve:

Talvez se fosse você não me trairia, não me amedrontaria, não me iludia
Talvez se fosse você não me deixaria cair nos teus braços sendo assim tão enganada
Talvez se fosse você eu me sentiria mais importante e não choraria.
Talvez, mas nada aqui é você, nada aqui é você, nada aqui é você mesmo, você é doce, é louco também e vive me perguntando o por que ai eu sempre digo é e pronto..

Talvez mesmo se fosse você me mostraria o caminho que quando eu dissesse: eu te amo, me responderia meu bem tenho um carinho imenso por você, mas realmente não posso dizer o mesmo..
É assim que seria se fosse você!


Sr. Laurentino escreve:

Pois se tu assim fosse eu
Tu seria assim bem chata
Tu não teria a mesma graça
O mesmo brilho

Se assim tu fosse
Desse jeito meio meu
De ser e de pensar
Não sentiria talvez

Tanto pra em te gostar
Pois não quero o teu
“Eu te amo”

Quero sim ser travesseiro
Ponto forte, confiança
Teu amor não ta nos olhos
Minha doce criança

Esta no aperto dos dias
Na tua busca por acalento
Em palavras que eu nem sei dizer..

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009




Comi, vesti, calcei e dormir..
Aprendi a falar, a rir, a sossegar
A acalmar a alma doente, a alma sem mente
A ariscar a vida pelo mundo, a aplaudir todos juntos
A publicar livros, a juntar todo caco do passado, a viver, a amar
A achar o necessário, o ideal, o orgulho
Já bati a cabeça na parede pra ver se atravessava, isso é o fantástico da física!
Já me diverti brincando de bater palma, mas exato isso tem três dias
Já conquistei o que queria, meus amigos, só eles são pra sempre..
Um ponto pra terminar. Sou feliz!



Queria me queixar ao qual viesse a minha busca
Estava eu esperando naquela porta que via vazia,
Nem podia falar, se não os monstros me perseguiam
Estava eu outrora esperando na porta e ela estava vazia
Não sentia nem mais fome, nem muita vontade de dormir
Estava lá intacta esperando ágüem chegar
Ouvi alguns gritos, um dia, mas eram de pessoas felizes, (fiquei com inveja) não necessariamente.
Viajei um pouco na taça de Absinto que ouvira falar
Embriaguei-me, fiquei doente, pálida, seca, amargurada
Durante muito tempo esperei você abrir aquela porta
Não pude mais esperar, eu morri!
Mas quando apareceu estava trajado de outra forma daquela que eu não imaginara
Sei que você não me encontrou, sei também que agora não quer me encontrar mais!
E eu ficava lá a espera de alguém que mostrasse o quanto podia sorrir pra mim, e era só isso que eu queria.
Um dia, daqueles que me recordo, me disse que iria me levar no lugar especial
Pensei, é mais um daqueles imbecis que sempre não correm atrás das borboletas
Mas não era, achei o meu amor com uma capa dupla de proteção
Coisas importantes pra mim me trazem felicidade eterna.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009



Se eu pudesse escolher
Sentiria metade de tudo
Daquilo tudo que eu sinto

Metade das merdas
Metade do ardor

E tendo em mim
só metade do que eu tenho
Teria espaço (quem sabe)
Para me sentir inteiro

Sr. Laurentino




O que foi não mais existe; existe exatamente tão pouco quanto aquilo que nunca foi. Mas tudo que existe, no próximo momento, já foi. Conseqüentemente, algo pertencente ao presente, independentemente de quão fútil possa ser, é superior a algo importante pertencente ao passado; isso porque o primeiro é uma realidade, e está para o último como algo está para nada.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Tempo do não tempo




O tempo do tempo que me persegue
O vinho ferveu o esquadro torto que mede a rua breve
Desarmonia dos sons
Com a noite clara o dia se torna cinza

Aos anjos que perderam as asas ao me libertar
Dou-lhes um bocado de letras minhas

Minha bolha se partiu
Já se foi o nosso realismo tão fantástico
Não se ver o romance de poesia
Só se olha por trás da porta
Só ergue um grito quando mandam

O tempo do tempo que me persegue
O vinho ferveu o esquadro torto que mede a rua breve
Desarmonia dos sons
Com a noite clara o dia se torna cinza

Paguei de beleza pra qualquer um
Engoli a agonia dessas máquinas
Também pisei em falso na nova mentira

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

E o que vai ser?

Vejo a lua lá pela janela
La bem distante

Menino queria só um par,
Cansado de sorrir,
De um a vida sem graça..

Ele acordou
Os seus heróis caídos
Furaram os olhos
Tudo sem sentido

Se por que vai ser?
Pra ter que ser!
Com que será?

Apareceu uma garota,
Que só queria era andar de bicicleta..

Se por que vai ser?
Pra ter que ser!
Com que será?

Um velho estranho que você,
Se tornou

João deixe de tolice
Se o mundo é bom,
Pare de gritar
Outro dia não é o mesmo de ontem
A garota que já olha pra você

Se por que vai ser?
Pra ter que ser!
Com que será?

domingo, 7 de dezembro de 2008

Passira


Essa vida, esse vício me trás, passira na estrada..
Essa poeira, esse inicio, ao pé da ladeira..

A entrada dos passistas
Folguedos cor-de-carmim
A folia dos mamulengos
A folia dos mamulengos (...)

Na matutina Titerê..
com seu bastão ele vem abrindo, a multidão
do mundo vivo de cores..

Titêre não quer ser um boneco
todos riem do Titerê
Passa o tempo passa hora..
todos riem do titerê

Na ladeira..
titerê inocente se entrega aos caprichos dos bandoleiros de um gole de cachaça...

domingo, 9 de novembro de 2008

sonhos mágicos

Queria eu poder.. voar e voar..
La em baixo nos sonhos mágicos que nunca acordo
Tudo é colorido agente não se esconde..
Agente brinca, inventa..
Agente pinta, pinta

Tudo azul
Tudo flores..

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Incoerente..

(...) Moço me de um beijo de mel.

Aquelas estradas, aqueles prédios e céus tão distantes
Aquele carro vermelho, é vermelho?
Aquelas crianças no parque, preto, branco, azul e amarelo, que eu vejo e você não!

A espuma transparente, o aparente
A esquina é uma parábola, incoerente
A minha cabeça é uma reta inexistente, cheia de falhas

O sufoco, me sufoca
O cabelo dele é feio
O meu quarto também é!

Venho vindo, e deito debaixo de um coqueiro
Vai e o coco cai em mim, e eu que caio no coco.
Vendo assim não agüento, tanta gente falando ao mesmo tempo!
Vende pra mim um beijo?

sábado, 4 de outubro de 2008

ESPELHO ESTÚPIDO

Menina dos olhos
Dos olhos de prata
Prata mole, derretida
Meio azul-esverdeados
Um livro cor de domingo

Menina dos olhos
Dos olhos de prata
Parece esta só
Gritando sozinha
Na mesma cidade encontra o seu espelho estúpido...

Menina dos olhos
se tudo não tivesse acontecido?
E a vida prossegue..

Menina dos olhos
Menina dos olhos

domingo, 13 de julho de 2008

O prático se tornou tão o de sempre.. Para comover precisa de um esforço
competitivo, robôs fazendo humanos numa certa montagem especial e incompleta, o
coração perdendo o lugar para a chatice da política do pão roído e do circo sem
palhaços, e calamos a boca, não existe mais a fabricação gênios como
antigamente, pessoas que iam a luta mesmo que isso custasse sua cabeça, a
idiotice nos engana, o parasita da ideologia esta morrendo por falta de
alimento, estão comendo uns aos outros..

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O espontâneo faz a alegria, tudo numa nova e mágica sensação, visto tudo de perto a incerteza atenuante, sensações insinua algo em comum, talvez a insegurança alheia, o escuro se torna penumbra ou claro, nesse período suave e fluido, os sentidos afloram certa hora, as outras caras que diz ser personalidades pode ser capas de proteção para ver tudo com mais precisão e não vendar os olhos para nunca mais errar os passos..
Quando queremos sintetizar todo nosso dia, temos que levar o pêndulo para o
mais alto, a balança para o mais pesado, mas a divisão é fiel para as coisas
boas e rins? Pergunto, será que os outros dias não valerão de nada? Mas o
porque da vida? Devemos acreditar num ser perfeito, vital, intocável? Devemos
acreditar nas pessoas? Complexo, incerteza, no fundo todos somos céticos
sem discussão, a era do absolutismo já não existe mais, no final das contas é
tudo tragédia, a confiança é desperdiçada, e tudo começa de novo.. Construir X
Desmoronar, vai ocilando, e daí olhamos para os lados procurando o equilíbrio, o
perfeito, que nunca existirá. Para sempre assim..

.................

E ela pegou, foi, fez...
Não se ajuizou, teve sensações,
risos, fome, brincadeira, vozes, vozes...
barulho de bola na hora do sono.